segunda-feira, 14 de julho de 2014

Material escolar - FashionSkribo

Como podem ver pelo título deste post, hoje vou falar-vos sobre o material escolar para este novo ano lectivo. Não só irei referir que tipo de materiais é que necessitam, mas também como poderão poupar algum dinheiro, tal como me foi pedido. Honestamente, isto vai ser algo interessante de escrever, porque se há coisa com que não me preocupo desde as férias antes do meu 10.º ano (que já foi há 4 anos) é o material escolar – se tiver que comprar alguma coisa é geralmente ou cadernos ou folhas e canetas.
Este post terá apenas dois tópicos (ao contrários dos anteriores), mas irei aprofundar o mais que puder sobre cada um dos seus sub-tópicos. Embora os Ensinos Secundário e Superior difiram bastante entre si, no que diz respeito ao material a usar não há grandes diferenças a salientar, daí que este post enquadra-se bem em ambos os níveis de escolaridade. Embora, no final do post refira alguns passos para se poupar dinheiro na comprar destes materiais, abaixo, dou-vos já algumas sugestões de materiais acessíveis.
O que é necessário?
  • afia *
  • agenda: como disse no post anterior, as agendas podem ser umas boas aliadas na nossa organização. Tendo em conta que elas são todas iguais e têm todas o mesmo fim, não é necessário ter uma que seja de uma marca mais cara (como a Moleskine). Exemplos como esteeste são mais do suficientes, pelo menos no meu ponto de vista.
  • agrafador *
  • borracha *
  • cadernos: [em relação ao Ensino Secundário] como diminui para metade (mais ou menos) o número de disciplinas do Ensino Básico para o Secundário, o uso de cadernos torna-se mais viável nesta altura. Do 10.º ao 12.º anos usei sempre cadernos. E, para não andar com vários, optei por comprar daqueles cadernos que vêem já com divisórias. Como é um tipo de caderno que poucas vezes se vê à venda, eu acabei por comprar uns quantos, da Ambar, para todo o Secundário, no Continente. Não faço ideia se ainda estão à venda, porque não consigo encontrar nada na loja online, mas penso que este – da staples – seja do mesmo género (infelizmente no site não dá para ver muito bem os produtos). Estes cadernos são uma boa opção para quem escreva pouco nas aulas. Agora, para quem escreve muito e, queira utilizar cadernos, o melhor é mesmo comprar vários como este ou este. [em relação ao Ensino Superior] na Universidade continuo a utilizar cadernos. Para as aulas, levo apenas um caderno A5 (do género deste) para tirar apontamentos, já que estes são pequenos e cabem mais facilmente numa mala do que se fosse um caderno A4. Faço os resumos e passo a limpo os apontamentos, depois, para folhas soltas que organizo num dossier.
  • calculadora: para os alunos de Matemática A, Matemática B e Matemática Aplicada às Ciências Sociais (MACS), logo no 10.º ano, vai ser necessário adquirirem uma calculadora gráfica [não sei se isto também se aplica aos alunos de Geometria Descritiva]. O problema é que estas calculadoras são muito caras (como podem ver por esta, que é a que tenho), mas o certo é que precisamos mesmo (mesmo) delas para estas disciplinas. Há três cenários possíveis: (1) faz-se um enorme esforço e comprar-se, dentro daquelas que são aceites para se usarem nos exames, a que for mais barata (porque, acreditem que todas fazem o mesmo – as “mariquices” que uma possa ter a mais são irrelevantes); (2) compra-se a alguém que venda por um preço mais acessível; (3) conhece-se alguém que tem uma e que nos possa emprestar. Este até é um problema, que com mais ou menos facilidade, se ultrapassa. O outro que, infelizmente, se coloca – neste caso só aos alunos de MACS – é que só precisamos de usar as este tipo de calculadora no 11.º ano.
  • canetas *
  • canetas de cor *
  • capas: para quem opte utilizar cadernos, ao invés de um dossier, vai precisar ou de pastas (como esta) ou de capas (como esta) para guardar folhas soltas, testes ou documentos para cada disciplina. Para além deste aspecto, este tipo de “arquivo” permite que possas andar com estas folhas sempre contigo.
  • capa protectora para forrar os livros *
  • clips *
  • cola *
  • corrector *
  • dicionários: embora não seja algo que se utilize no dia-a-dia, dá sempre jeito ter um bom dicionário em casa. Suponho que com toda a coisa do novo acordo ortográfico [com o qual, por acaso, não concordo nem um bocadinho], um novo dicionário de Português dê jeito, mal que não seja para saber como é que algumas palavras se passaram a escrever – isto, claro, para quem quer ou é “obrigado” a escrever com o novo acordo ortográfico. Para além deste tipo, ter um dicionário bilingual é aconselhado a quem tenha línguas estrangeiras como disciplinas, tanto no Básico como no Secundário. Em relação ao Ensino Superior, estes segundo género de dicionários também será bastante útil porque há uma pequenas percentagem de cursos, cuja bibliografia é, em mais de 70% das vezes, em línguas que não o português.
  • dossier: eu aconselho, para quem ainda esteja no Ensino Básico a utilizar um dossier; eu usei um até ao 9.º ano. Em relação aos cadernos, tem a vantagem de podermos levar os separadores de todas as disciplinas que quisermos connosco, num só síto. E, pelo menos para mim, isto é um bom factor, na medida em que no Básico temos várias disciplinas num mesmo dia e, andar com vários cadernos não me parece uma boa opção. Até para o Secundário é uma boa opção, se assim quiserem. E até porque há que se organize melhor se usar um dossier.
  • estojo *
  • folhas *
  • furador *
  • lápis *
  • lapiseira *
  • marcadores *
  • micas *
  • mochilha: irei me debruçar em relação à questão de se usar ou mochila ou mala num próximo post. Qualquer pergunta sobre este tema é só colocarem.
  • post-it’s: os post-it’s são uma boa ajuda para quando nos queremos lembrar de alguma coisa. É só arranjar um, escrever do que nos queremos lembrar ou do que temos para fazer, e colar nalgum sítio em que seja facilmente visível – bem melhor do que andarmos a escrevinhar nas nossas mãos. Em relação a este sub-tópico, queria referir aquilo que segundo o Continente se chama de “dispensador”. Estou a falar destes pequenos papéis adevisos. Eu gosto bastante deles porque são óptimos para marcarem passagens e páginas importantes em livros.
  • régua *
  • separadores *
  • tesoura *
* não escrevi nada sobre estes materiais porque penso que sejam os mais básicos de todos, sobre os quais não há nada necessariamente relevante a mencionar. Além do mais, são materiais que se compram a bons preços em sítios como o Continente e a Staples.
Como poupar dinheiro?
  • antes de falar propriamente em como se pode poupar na altura de fazer as compras para os materiais escolares, penso que seja importante referir este pormenor. Para mim, algo que a sociedade de hoje em dia devia compreender é que não se deve poupar só porque se está num período de austeridade, deve-se poupar sim em todas as ocasiões porque, em certos elementos, torna-se idiota (peço desculpa pelo termo) gastar toneladas de dinheiro. É claro que em certas ocasiões, nomeadamente médicas, se se poder gastar mais nalgum tratamento que seja melhor, é óbvio que aí não se vai pensar em poupança nenhuma, por exemplo. Além do mais, com a grande quantidade de dinheiro que já se gasta, todos os anos lectivos, com os livros escolares, convém que a conta do material escolar não seja assim tão elevada.
  • o primeiro passo para se poupar no material escolar é utilizar o que já se tem de anos anteriores. Antes do início de cada ano lectivo, na altura em que fores comprar os materiais, deves fazer um revisão a todo o material que te sobrou dos anos anteriores: o que estiver estragado é, claro, vai para o lixo; mas o que ainda estiver em boas condições, aproveitar para usar e poupar uns quantos euros. E a ideia de se ter, todos os anos, materiais novos é disparatada.
  • um segundo passo, é comprar em superfícies comerciais mais baratas, como o Continente e a Staples. Os materiais são de boa qualidade e a preços acessíveis. Isto faz-me lembrar que achei piada a uma reportagem que a RTP (se não me engano) fez sobre a compra de materiais escolares. Falavam eles de dificuldades financeiras para comprar o que era necessário e que no final das compras a conta era bastante alta; honestamente, terem ido fazer a reportagem para o El Corte Inglês não admira que tenham chegado a essa conclusão. É que lá as coisas não são propriamente ao desbarato.
  • por sua vez, normalmente no que diz respeito a canetas, lápis e borrachas, por exemplo, torna-se mais económico comprar o pack. E para além disso, evita-se que se estejas sempre a comprar estes materiais todos os anos.
  • outra ideia que se deve ter em mente é que não importa se a caneta ou borracha é de marca; o que realmente interessa é que funcione. Comprar algum material de uma “marca branca” acaba por ficar, incrivelmente, muito mais barato. Veja-se o caso das canetas de cor da marca UniBalle de uma marca barata – a Bic: enquanto que um conjunto de 6 canetas da primeira custa 8,99€, um conjunto de 8 canetas da segunda custa 1,99€. Como podem ver a diferença é muita [estes preços são praticados no Continente].
  • por último, por exemplo, em termos de cadernos, pode-se comprar daqueles mais simples, de capa preta, poupando-se dinheiro. E, depois, personalizando-os conseguimos tornar os nossos cadernos em cadernos completamente únicos e originais. Deixo-vos esteeste e este vídeo como sugestões para personalizarem os vossos cadernos.
 O que é que acharam deste post?

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