segunda-feira, 14 de julho de 2014

Praxes e outros assuntos - FashonSkribo

E continuando os assuntos tratados aqui, hoje trago-vos mais um post sobre o Ensino Superior. E antes de começar a falar dos tópicos de hoje, queria mencionar algo que me esqueci por completo quando estava a escrever o post anterior e que acho que é importante vocês ficarem a conhecer.
Futurália/Dia Aberto/Universidade Júnior (UJr)
Para quem não sabe, Futurália é uma espécia de exposição dos cursos (tanto a nível universitário como a nível profissional) oferecidos pelas nossas instituições do Ensino Superior e Profissional. No entanto, também estão lá representadas outras instituições, nomeadamente Universidades, de países como Espanha e Reino Unido. A Futurália é organizada todos os anos (não tenho a certeza absoluta em relação a isto, mas o mais provável é que o seja mesmo) na FIL, no Parque das Nações em Lisboa. É verdade que fica longe para a maioria dos estudantes, mas penso que vale a pena sugerirem aos vossos professores uma visitinha a Lisboa, para irem à Futurália, caso na estudem lá.
E porque é que eu acho importante este evento? Porque não só ficam a conhecer que instituições existem no nosso país e quais os cursos que oferecem, como também têm a oportunidade de falar com professores e alunos universitátios dos cursos em que estão interessados. É assim uma óptima oportunidade para ficarem a saber mais informações, que dificilmente virão nos folhetos dos cursos. Este evento é não só indicado para os alunos do 9.º e 12.º anos (que são no fundo os anos de onde vem o maior número de visitantes), como também para os alunos do 10.º e 11.º anos.
Nesta perspectiva, têm-se, também, os dias abertos, eventos estes muito famosos nas Universidades do Reino Unido. Como o próprio nome o indica, é um dia em que as várias faculdades de uma determinada Universidade estão abertas à entrada de alunos não inscritos, ou seja, alunos que estão no Secundário. E tal como acontece na Futurália, nestes dias, os “visitantes” são introduzidos aos vários cursos do departamento a que foram nesse dia, e têm, mais uma vez, a hipótese de conhecerem alguns dos alunos e dos professores. Para além disso, ficam já a conhecer um pouco de algumas das instalações da faculdade em questão.
Nem todas as Universidades organizam este tipo de eventos; aquelas que tenho a certeza absoluta que os organizam são as Universidades de Lisboa e do Porto. E nem todas as faculdades organizam estes eventos. Pelo que sei, todas as faculdades da Universidade do Porto têm estes dias abertos, bem como a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Por último, neste tópico, queria ainda referir a Universidade Júnior (UJr) que a Universidade do Porto organiza todos os Verões, durante o mês de Julho. Para mim, melhor do que ler prospectos sobre o que é a Psicologia, por exemplo, é mesmo experimentar ser psicólogo por uma semana. E é este tipo de oportunidades que a Universidade Júnior nos possibilita. Algo bastante positivo acerta disto, é que estas actividades não abragem apenas uma pequena área, mas sim todos (ou quase todos) os cursos de todas as faculdades da Universidade do Porto (cursos estes que existem em todos as Universidades do país). Estas actividades são dadas tanto por professores e investigadores, como pelos próprios alunos dos cursos. É que são actividades que se pagam por, mas se viverem na zona penso que são um bom investimento (já que neste caso não teriam de pagar o alojamento fornecido pela Universidade). Deste modo, têm não só a hipótese de entrarem em contacto directo com o curso que poderão vir a escolher, como poderão, mais uma vez, interagir com os professores e os alunos desse mesmo curso. E para quem tenha dúvidas em relação ao que quer seguir, esta é uma boa maneira de as tiras e de facilitar, no seu tempo devido, a escolha de um curso.
Há uns anos (não muitos, mas pronto) descobrir estas actividades e, embora viva longe do Porto, inscrevi-me numa relacionada com o curso que estou a tirar, na perspectiva de ter mesmo a certeza de que era aquilo que eu queria seguir. Até porque, pelo menos para mim, para se estar no curso em que estou é preciso ter mesmo muita paixão por aquilo que andamos a estudar. Em relação à minha opinião, penso que valeu a pena por todos os cêntimos que gastei nela. Não só fiquei com mais de 100% de certeza que era aquilo que queria seguir, como fiquei a conhecer novas pessoas e, os conhecimentos que adquiri durante essas duas semanas, estão se a mostrar muito úteis para o meu primeiro ano na Universidade.
Existem actividades para estudantes desde os 10 aos 17 anos e cada tipo de actividade depende da faixa etária em que estão inseridos. Estas actividades de que vos estou a falar estão incluídas no grupo “verão em projecto” e são para estudantes do 9.º ao 11.º anos. As inscrições abrem todos os anos em finais de Março e mantêm-se abertas até inícios de Junho. Podem ficar a conhecer mais sobre isto aqui.
Mas passando mesmo aos assuntos de hoje, vou-vos falar sobre os aspectos básicos do Ensino Superior, como por exemplo, sobre as matrículas, as propinas, etc. Peço desculpa se não é desta vez que respondo a alguma das vossas questões, mas o certo é que andei a fazer umas perguntinhas sobre alguns cursos e ainda não obtive muitas respostas. E antes de começar, quero mais uma vez referir que tudo isto tem por base a própria experiência na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e não garanto que a vossa experiência vá ser semelhante.
exemplo de uma das actividades que se podem fazer na Universidade Júnior
Matrículas
Para quem entra na primeira fase não tem muito por onde se preocupar, pelo menos no que diz respeito às datas dos três dias em que se fazem as matrículas. Todas as Universidade (e dentro destas, todas as faculdades) têm nos seus sites todas as informações que precisam. Para quem entra nas segunda e terceira fase pode usar, perfeitamente, estes dados, visto que o processo de matrículas não muda de fase para fase. O único problema que se lhe coloca é que nem sempre dizem, com antecedência, em que datas são as matrículas. Mas o problema resolve-se muito facilmente. O primeiro dia de matrículas é sempre no primeiro dia útil a seguir ao dia em que saem os resultados da fase de candidaturas. Imaginemos o caso da segunda fase deste ano lectivo (2011/2012): os resultados das candidaturas saíram no dia 4 de Outubro. As matrículas foram nos dias 6, 7 e 10 de Outubro. O primeiro dia de matrículas foi no dia 6 porque era o primeiro dia útil a seguir ao dia dos resultados – como sabemos, dia 5 de Outubro foi feriado nacional. Fica já aqui, o pré-aviso de que as matrículas vão-vos ocupar muitas horas do dia: no mínimo entre umas 3h a 5h, isto dependendo da fase em que entram. A maioria dos estudantes entram na primeira fase, o que gera longas esperas para se matricularem. Para quem entra nas segunda e terceira fases, como o fez em plena ocorrência do ano lectivo, pode começar a ir às aulas no dia útil a seguir aquele em que se matriculou. Se a matrícula tiver sido numa quinta, na sexta já poderá ir às aulas; se a matrícula tiver sido numa sexta, já só vai às aulas na segunda.
De uma forma generalizada, no dia das matrículas, provavelmente na entrada da vossa faculdade, há-de se encontrar uma bancada com um sistema de senhas (como aquele que há nas zonas da charcutaria e do talho nos hipermercados). O número da senha que tirarem vai-vos indicar um horário (normalmente dividido entre a manhã e a tarde, por três dias), no qual irão fazer a matrícula. A seguir deves-te dirigir à tesouraria da tua faculdade e comprar a pasta de matrícula. Dentro desta irás verificar que tens uns quantos papeis, nos quais deves preencher apenas os dados pessoais. No horário que vos calhar, devem dirigir-se à sala que vos foi indicada e dar os vossos dados (provavelmente o vosso nome e o número da senha) – peço desculpa por não ser mais clara aqui, mas é que não me lembro mesmo do que fiz nesta fase do processo. Quando for a vossa vez, entram numa sala com computadores e aí começam:
  • em primeiro lugar, por fornecerem os vossos dados, bem como alguns dos vossos pais (como grau de escolaridade e profissão) e criarem o vosso mail e conta (com o qual têm acesso ao moodle ou e-learning – é mais usado este último termo);
  • em segundo lugar, por escolherem o vosso horário (falarei disto melhor no próximo post);
  • em terceiro lugar e, por último, por preencherem umas folhas com os dados das vossas cadeiras – esta é a vossa folha de inscrição nas diversas cadeiras do vosso curso.
Sobre este aspecto, quero realçar que têm sempre um aluno a acompanhar-vos, nessa sala, durante todo o processo. Por isso, qualquer dúvida que tenham não hesitem em perguntar-lhes, já que é para isso que eles lá estão. E, mais uma vez, saliento que isto é o modo como as coisas correm na minha faculdades. Não faço ideia de como será nas outras, mas duvido que seja totalmente diferente. Peço desculpa estar sempre a repetir este discurso, mas é para garantir que não há mal entendidos aqui.
Propinas e pagamentos
Como todas(os) devem saber, as propinas são o valor monetário que se pagam por cada ano do nosso curso (e por cada ano a mais que se faça, para se concluir a licenciatura, por exemplo). E tem havido muita discussão e muitas manifestações de estudantes por causa do seu possível aumento. Como ainda não há dados definitivos em relação a haver mesmo um aumento, os valores que aqui vou falar referem-se a este ano lectivo (2011/2012).
Ao contrário de vários países estrangeiros, em que há uma diferenciação no valor a pedir pelas propinas dos vários cursos, em Portugal isto não se verifica. Mas isto não quer dizer que não hajam cursos em que se tenha de desembolsar mais dinheiro do que em outros. Alunos de Medicina e de Arquitectura, por exemplo, de certo que precisam de materiais específicos que, muita das vezes, não são propriamente baratos. Assim, para os alunos de Licenciatura, este ano as propinas custaram 999€ (pensa-se que possam aumentar para 1200€, mas ainda não há confirmações). Agora para os Mestrados e Doutoramentos é que isto já muda completamente. Não só os valores mínimos estiveram à volta dos 1200€ e 2750€, respectivamente, como os alunos de Medicina, Farmácia e Medicina Dentária, pelo Mestrado, teriam de pagar até um máximo de 5000€.
Em relação ao seu pagamento: este é feito em três fases. O primeiro montante (de 299€) é pago no acto da matrícula. Ou seja, quando vocês vão comprar a vossa pasta de matrícula têm já de pagar este primeiro montante. E considerem-se muito felizes por ficarem já a saber isto, porque 95% dos alunos não fazem ideia disto. E apanham uma bela surpresa logo no dia das matrículas. Os segundo e terceiro montantes (de 350€) são pagos, respectivamente, até ao dia 29 de Fevereiro e até ao dia 31 de Maio. E é importante que pagem até estes limites, porque cada dia que passa começam a pagar multa.
Podem pagar tanto numa caixa multibanco (do mesmo modo que se faz para pagar as contas de electricidade, do gás, ect. – os vossos pais de certo que sabem como é que isto se faz) – os dados necessários estão na vossa conta online no Portal Académico da vossa Faculdade -, como podem pagar através de depósito bancário, ou, por último, na tesouraria da vossa Faculdade.
Estes valores e datas de pagamento são apenas referentes à Universidade de Lisboa. Mas no início de cada ano, estas datas serão-vos fornecidas. Em relação às propinas: existem um valor máximo e cada Universidade é autónoma para decidir se aplica o valor máximo ou outro menor. Contudo, as principais Universidades de certo que praticam os meus preços.

Praxes
Embora nas dúvidas ninguém tenha referido este aspecto, de certo que todas vós devem ter alguma curiosidade sobre o que é que as praxes académicas realmente envolvem. Em primeiro lugar, posso vos dizer já que sou anti-praxe; não anti à sua existência, mas sim anti ao conceito que elas têm em Portugal. Como até os próprios membros das praxes (os doutores e os veteranos1) o dizem, estas têm como principal objectivo integrar os novos alunos – os caloiros – na Universidade e na vida académica. Contudo, na maior parte das instituições, as praxes revelam-se apenas como formas de humilhação dos caloiros. Por exemplo, na minha faculdade as praxes não passam de simples actividades que fazem na alameda – o espaço verde no meio da Cidade Universitária (ou no espaço lateral da faculdade). E estas actividades baseiam-se em obrigar os caloiros a fazerem flexões, a saltarem, a cantarem músicas da faculdade, entre outras tantas coisas do género. E a maioria dos doutores e dos veteranos são uns autênticos brutos2(peço desculpa mas é verdade) a falarem connosco. Chega a ser muito deprimente o modo como eles tratam os caloiros. É muito bonito quando dizem que as praxes são uma forma de nos integrarmos na comunidade estudantil. “Well, I beg to differ”. Pois bem, eu entrei em segunda fase não conhecendo quase quase ninguém na faculdade inteira (conhecia duas pessoas, mas em cursos que não o meu, e nem se quer eram pessoas com quem eu falava muito) e não precisei de praxe nenhuma para conhecer pessoas e sentir-me integrada. Em poucas semanas fiquei a conhecer vários alunos do 1.º ano e, ainda, dos 2.º e 3.º anos, de outros cursos que não o meu, com quem ainda me dou.
As praxes eram muito mais interessantes no tempo dos nossos pais. E não causavam tantos problemas, como pelos vistos houve em Coimbra este ano (ou o do ano passado). Não tenho bem a certeza, mas lembro-me de ouvir notícias sobre acabarem, parcial ou totalmente, com as praxes em algumas Universidades; mas suponho que não tenha passado de simples boatos jornalísticos. Aliás, as praxes são uma tradição académica apenas da Universidade de Coimbra. O que faz da existência delas nas outras Universidades seja algo um tanto “idiota”, porque nem se quer é uma tradição nelas. Mas até acho bem que elas existam. Deviam era existir noutros moldes. Em países com o Reino Unido, aquilo que é a nossa praxe é para eles uma semana (antes do início do ano lectivo) em que os caloiros têm oportunidade de se conhecer uns aos outros em sessões introdutórias dos seus cursos, de ficarem a conhecer os professores e os restantes alunos (os mais velhos) dos seus cursos, de conhecerem melhor as Universidades e a cidade onde estão, de conviverem todos juntos em festas e, de ficarem a conhecer as actividades extra-curriculares da Universidade. E acreditem que, falando por experiência própria, as pessoas são muito mais simpáticas e “acolhedoras” (se é que me faço entender). É um ambiente muito menos hostil do que aquele que se sente nas nossas praxes. Digo simplesmente que esta é uma outra realidade. E sim, posso não ter ido às praxes da minha faculdade, mas vi-as de perto. E sei o que muitas pessoas sentiram quando foram a elas para poder ter a minha própria opinião.
Mas dito isto, não vos estou a dizer para não irem às praxes. Bem pelo contrário. Estou simplesmente a dizer o que penso. E vocês, se quiserem, vão e tirem as vossas próprias conclusões. Se gostarem do ambiente, óptimo e divirtam-se. Se não, é só não aparecerem porque ningúem vos pode obrigar a irem (nem a fazer o que eles querem). Mas não me prolongo mais sobre este assunto, que já lhe estou a dar mais interesse e destaque do que devia, a meu ver.
1. os doutores são os alunos de 2.º e 3.º anos (e de 4.º e 5.º nos cursos em que os têm); os veteranos são alunos que já estão há mais tempo na Universidade e que, de certo modo, são aqueles que fazem mais anos para além dos normais porque (como é que ei-de dizer isto de um modo simpático) se desleixaram e não conseguiram fazer todas as cadeiras no tempo suposto. Não tomo crédito por esta definição – estou apenas a dizer o que me foi dito.
2. de todo não quero advogar que os membros das praxes são más pessoas. Alguns deles sim, mas outros nem por isso. Outros têm simplesmente a mania que são os reis das suas faculdades ou mais que os outros, mas o certo é que, para onde quer que se vá na sociedade, este tipo de pessoas irá sempre existir. Eu por acaso conheço exemplos dos dois lados da moeda. Conheço uns quantos membros das praxes que estão a repetir cadeiras de primeiro ano. A maior parte não são lá muito simpáticos (e até se acham superiores, porque gostam muito de olhar de lado para o resto das pessoas – ainda não percebi mais foi porquê); por outro lado, conheço uma pessoa (que faz parte das praxes) e ela deve ser das pessoas mais simpáticas e queridas que alguma vez irei conhecer na minha vida.
Posso usar traje mesmo que não tenha ido às praxes?
Como vos disse em cima, há pessoas mais e menos acessíveis dentro das praxes, e é a esta questão que os mais “ferrenhos” dão mais importância. Em algum momento do vosso primeiro ano, vão ouvir de algum doutor ou veterano que, para quem não foi às praxes e a elas não pertence, não se deve dar ao trabalho de comprar o traje porque não o irá puder usar. Mas aqui é que eles se enganam. O usar do traje não é algo dependente de se estar ou não nas praxes. O traje é algo inerente a qualquer aluno universitário desde o primeiro dia de aulas, mesmo para aqueles que se declararam como anti-praxe. E, na realidade, o traje é para se usar, verdadeiramente, em actividades de foro académico – como a abertura do ano lectivo – e na benção (ou queima) das fitas. Por isso, se vos disserem que não podem usar o traje porque não fazem parte das praxes, simplesmente ignorem.
Traje académico
E embora seja nosso direito poder usar o traje, nem todos os alunos o fazem. Muitos não têm dinheiro para gastar em algo que só irão usar, possivelmente, uma vez; outros simplesmente não têm interesse em usá-lo. E, mesmo, na benção (ou queima) das fitas, nem todos os alunos estão trajados. Por isso, se não o puderes comprar, vais ver que há mais pessoas na tua situação. E, pelo que sei, os alunos compram o seu traje na loja Copitraje (com várias lojas em Lisboa; em Almada, Santarém, Setúbal, Évora e Algarve). No folheto que tenho não indicam mais lojas, o que é de estranhar, sendo que pensava que houvesse em Coimbra e no Porto também. Têm abaixo o folheto para verem se quiserem.
Para os rapazes, o traje é composto por: batina, colete, calças, camisa, gravata capa (e claro os sapatos). Os primeiros seis elementos custam 125€. Por sua vez, o traje das raparigas é composto por: casaco, saia, camisa, gravata e capa (e também os sapatos). Os primeiros cinco elementos custam 84€. Em relação aos rapazes não sei, mas a maior parte do traje das raparigas pode ser reutilizado. Uma saia preta é sempre um must em qualquer guarda-fato, e em conjunto com a camisa branca cria um look mais formal, para festas, casamentos ou batipzados. O casaco é sempre útil caso esteja vento ou mais frio.
Se tiverem menos posses ou quiserem poupar dinheiro, podem sempre usar partes do traje de algum familiar vosso, desde que estejam em condições, é claro.

Sem comentários:

Enviar um comentário